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Para o transporte de produtos perigosos no Mercosul, é necessário realizar um planejamento completo desde o embarque até o destino, que se divide em cinco etapas.

A primeira etapa é a verificação dos documentos, que deve conter a identificação do produto, a natureza do risco, instruções em caso de acidente, transbordo, vazamento, contato acidental, declaração do expedidor e número de telefone de emergência.

A segunda etapa é a verificação das condições dos veículos e equipamentos, que devem estar limpos, descontaminados, identificados e equipados com equipamentos de emergência e proteção pessoal.

A terceira etapa é o acondicionamento e carga dos produtos perigosos, que devem ser capazes de suportar as etapas do transporte. As embalagens devem ser homologadas e rotuladas adequadamente de acordo com as correspondentes classificações e tipos de risco. É importante garantir a compatibilidade entre os produtos transportados e evitar o transporte de produtos perigosos junto com produtos para uso ou consumo humano ou animal.

A quarta etapa é a programação do itinerário, que deve evitar o uso de vias em áreas densamente povoadas, de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas florestais e ecológicas, ou que delas sejam próximas. Também é importante evitar o uso de vias de grande afluxo de pessoas e veículos nos horários de maior intensidade de tráfego.

Por fim, a quinta etapa é a verificação do pessoal envolvido no transporte, como o condutor do veículo utilizado para o transporte de produtos perigosos, que deve possuir um certificado de habilitação expedido pela autoridade competente ou por entidade credenciada. Além disso, a tripulação do veículo deve ter recebido treinamento específico para atuar em caso de emergência.